Reduzir o fosso tecnológico

cg.contributor.donorEuropean Unionen_US
cg.coverage.regionAfricaen_US
cg.howPublishedFormally Publisheden_US
cg.issn1019-9381en_US
cg.journalEsporoen_US
cg.placeWageningenen_US
cg.reviewStatusInternal Reviewen_US
cg.subject.ctaGESTÃO DA INFORMAÇÃOen_US
dc.contributor.authorWaiswa, Vincenten_US
dc.date.accessioned2015-03-30T13:43:24Zen_US
dc.date.available2015-03-30T13:43:24Zen_US
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10568/64407en_US
dc.titleReduzir o fosso tecnológicoen_US
dcterms.abstractAs Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) trazem soluções práticas para muitos problemas (...). Contudo, a plena realização do seu potencial requer mais estudo e trabalho de campo.en_US
dcterms.accessRightsOpen Accessen_US
dcterms.audienceDevelopment Practitionersen_US
dcterms.bibliographicCitationWaiswa, Vincent. 2006. Reduzir o fosso tecnológico. Esporo 73. CTA, Wageningen, The Netherlands.en_US
dcterms.descriptionAs Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) trazem soluções práticas para muitos problemas, oferecendo uma esperança real de melhoria da qualidade de vida das populações dos países ACP. Contudo, a plena realização do seu potencial requer mais estudo e trabalho de campo. Desenvolvemos aqui na Bridges.org um modelo que visa garantir o sucesso das TIC na redução das desigualdades no mundo. Pensamos que as TIC podem trazer vantagens a quem as sabe utilizar, com maiores rendimentos, melhor qualidade de vida e algumas vantagens culturais e políticas. Quem não tem acesso às TIC é deixado para trás, e a disparidade da sua utilização vem reforçar as desigualdades existentes. Muitas vezes, contudo, as TIC falham na prestação do seu potencial, porque muitas iniciativas não têm bases sólidas nesta área, não conseguindo integrar e utilizar as TIC de forma eficaz. Em África, a maioria da população rural não tem acesso a meios de comunicação fundamentais como as linhas telefónicas. No entanto, tudo indica que o acesso a tecnologias básicas como a rádio e o telefone, para não mencionar a internet, tem potencial para transformar a vida da população rural em diversos domínios: agricultura, saúde e educação, e muitos outros. Mas as iniciativas de desenvolvimento não foram frequentemente capazes de fornecer modelos auto-sustentados e com potencial de reprodução para a utilização comunitária das TIC e tropeçam frequentemente em abordagens generalistas que não levam em linha de conta as necessidades, interesses e orientações e a direcção activa ou mesmo a participação das populações locais. Um modelo realista é por conseguinte necessário para ultrapassar os principais obstáculos na difusão das TIC no desenvolvimento a nível da base. O que realmente funciona Na Bridges.org, analisamos o que funciona e o que não funciona, e porquê. Apoiamo-nos na nossa experiência e no saber de outros organismos para desenhar a nossa estratégia de Verdadeiro Acesso/Real Impacto (RA-RI). Esta ferramenta identifica os factores determinantes esclarecendo se sim ou não estão no verdadeiro acesso às TIC, um acesso que vai para além dos computadores e das ligações, e que é gerador de um impacto real no desenvolvimento socioeconómico. É fundamental utilizar a tecnologia de forma adequada. Por exemplo, num dos nossos projectos intitulado Recolha e Troca de Conteúdos Agrícolas Locais (CELAC), montámos uma rede de agentes comunitários que recebem todas as segundas feiras SMS de ajuda prática em línguas locais. Estas mensagens abordam assuntos tão variados como os métodos de cultivo de milho, preparação de camas de composto para a criação de aves de capoeira ou de outros animais. O sistema funciona porque muitos habitantes em meio rural têm telemóveis. Não funcionaria através de mensagens electrónicas, porque os habitantes locais tendem a não usar a internet, devido a diversas barreiras tais como a formação e os custos operativos. Alta tecnologia para agricultores Já utilizámos este modelo em vários contextos, a diversos níveis, tanto em aldeias como nas mais altas instâncias políticas. Aplicámo-lo, por exemplo, para avaliar um projecto-piloto destinado a testar a utilização de agendas electrónicas pessoais no sector da saúde em três países africanos (Gana, Quénia e Uganda). Estes computadores de bolso foram distribuídos a médicos, auxiliares de saúde e estudantes de medicina, que deveriam demonstrar a viabilidade e a utilidade na recolha de informação e disseminação de informações médicas. No Uganda, a metodologia foi utilizada num projecto de recolha e de disseminação de informação local junto dos agricultores nas zonas rurais. Estes podem produzir e partilhar a informação através de diversos meios tais como fóruns, feiras, telemóveis, rádio, DVD e cassetes áudio, boletins informativos, brochuras e internet. O projecto encontra-se essencialmente nas mãos dos próprios beneficiários e tanto as tecnologias como as informações estão bem adaptadas à realidade rural. Pesar os prós e os contras Colaboramos igualmente com o Broadband Applications Networking Group (BANG), um grupo de estudantes de mestrado e doutoramento em ciências informáticas das universidades de Western Cape e Cape Town na África do Sul. O objectivo é articular a investigação informática em África com as reais necessidades das populações e processos de elaboração das políticas no sector das TIC. O nosso trabalho é estruturado pelos nossos 12 Mandamentos para iniciativas eficazes de desenvolvimento através das TIC. Estas são recomendações que contribuem para um bom arranque dos projectos no domínio das TIC graças a uma boa preparação, análise do que tem funcionado e do que não tem tido sucesso e consolidação destes ensinamentos. Por exemplo, se um projecto pretende instalar uma ligação à internet sem fios de pequena dimensão para os cuidados de saúde numa comunidade rural na África do Sul, onde tal nunca foi feito, nós sugerimos aos chefes de projecto para começarem por estudar a instalação de uma WiFi (rede digital sem fios) noutro país africano ou em qualquer outro contexto rural, e observar os projectos que utilizam outras tecnologias para os cuidados de saúde em zonas rurais da África do Sul. Poderão assim comparar as diferentes opiniões, bem como possíveis dificuldades, antes de se lançarem na sua própria aventura TIC e as possibilidades de sucesso serão desta forma superiores. E-mail: vincent@bridges.org.en_US
dcterms.isPartOfEsporo 73en_US
dcterms.issued2006en_US
dcterms.languagepten_US
dcterms.licenseCopyrighted; all rights reserveden_US
dcterms.publisherTechnical Centre for Agricultural and Rural Cooperationen_US
dcterms.typeNews Itemen_US

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